Kakeibo, o método “feminista” japonês para economizar em tempos de crise

O preço da eletricidade, da gasolina, o aumento dos produtos nos colocam na necessidade de ter que buscar meios para que as mudanças que ocorrem no mundo não afetem nosso bolso. Quando temos que recorrer novas formas de poupar, vêm à mente os sistemas de contabilidade japoneses que nos permitirão controlar nossas despesas e economizar com eficiência e custo zero. Para isso, a aposta é aplicar pelo método Kakeiboum sistema financeiro “feminista” criado em 1094.

Nestes tempos de crise entramos no baú das técnicas de poupança e entre as que encabeçam as listas encontramos a métodos japoneses. Embora sejam métodos antigos e que possamos acreditar ultrapassados, eles ganham força na hora de apertar as carteiras.

O conceito de controle de custos de Kakeibo é um pequeno livro de contabilidade e Finanças Igual aquela que nossas avós usavam para colocar dinheiro em casa. A cena está um tanto desatualizada, porém, o método continua válido pois os aplicativos digitais pegaram o modelo e o implementaram para facilitar a vida dos usuários que buscam alguma forma de poder fazer face às despesas.

A importância deste caderno é que através de sua estrutura facilita a tarefa diária de anotar os cálculos e permite visualizar facilmente quanto dinheiro gastamos, em que e como. Isso o torna um sistema ideal para administrar melhor o dinheiro e chegar ao último dia do mês com economia.

Dicas para o Kakeibo funcionar

A chave e o sucesso deste método é a constância e ser meticuloso. Nada pode passar despercebido, por menor que seja o gasto, caso contrário o sistema não terá os resultados que esperamos.

A ideia é anotar no caderno no início de cada mês o receitas e despesas fixas como aluguel, eletricidade, comunidade, hipotecas, etc. Com isso, será fácil fazer um raio-x de quanto dinheiro sobramos para o resto das despesas que temos durante o mês.

Para registrar cada movimento, é necessário adicionar o dia e o seção ou tipo de despesa: alimentação, lazer, vestuário, casa, etc.

Poder ter todo o panorama de gastos e investimentos nos permitirá detalhar todos aqueles despesas que podemos fazer sem e que são eles que não nos ajudam a salvar.

A ideia de criar este sistema surgiu em 1904 por Motoko Hani, editora de uma revista feminista no Japão naqueles anos em que a voz das mulheres era ofuscada pelo machismo asiático. O objetivo era dar mais poder às mulheres, já que seu dinheiro pessoal dependia do que elas conseguissem economizar (até 15% da renda).

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